​RESILIÊNCIA

12 de Abril, 2018

RESILIÊNCIA

O termo resiliência é originário da língua latina “resilio, resilire” com o significado de “saltar para traz”. Apareceu pela primeira vez na literatura em 1807, sendo o cientista Thomas Young, um de seus precursores. Sendo assim, foi utilizado primeiramente nas ciências exatas, tendo o significado de a capacidade máxima que um material possui de suportar tensão sem se deformar de maneira permanente, retornando ao seu estado original. Em Psicologia, o conceito resiliência apareceu pela primeira vez em 1966, definindo-se como “um conjunto de traços de personalidade, capacidades ou habilidades que tornam as pessoas resistentes às doenças psíquicas quando passam por experiências traumáticas” (Souza e Cerveny, 2006, apud Ribeiro et al., 2011). Benetti e Crepaldi (2012) acrescentam que a resiliência vem falar da superação não somente de experiências traumáticas, mas também frente ao estresse e outras formas de risco.

Fatores de risco podem estar relacionados à eventos negativos da vida que aumentam a probabilidade de o indivíduo apresentar comprometimentos na esfera da saúde, bem-estar, bem como no seu desempenho social. Eles podem ser de origem interna (hiperatividade, prematuridade, déficits cognitivos); ou externa (negligência, abuso, violência). Qualquer mudança no ambiente que normalmente gera um elevado grau tensional e que passa a interferir em uma resposta que segue padrões normais, são considerados eventos estressantes da vida.

A proteção não elimina os fenômenos psicológicos da situação vivenciada, o que ocorre é uma mudança na maneira como os indivíduos enfrentam as situações em suas vidas, principalmente quando submetidos às circunstâncias estressantes e desvantajosas. Desta forma a pessoa está buscando ser resiliente.


Rejane Friedrich Psicóloga do NAP