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Sábado
23 de Novembro, 2017
Não é possível ignorar a quantidade e a qualidade de informações que circulam nos espaços virtuais e que essas novas tecnologias podem ser utilizadas como estratégias para diferentes aprendizagens.
O filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein
(1889-1951) dizia que os limites da nossa linguagem denotam os limites do nosso
mundo. Frente a esse paradigma podemos compreender que a medida que o aluno se
apropria e domina a diversidade de ferramentas disponíveis, maior será seu
espaço de ação. Porém, o ponto que causa
maior desgaste na relação professor/aluno, é o uso indiscriminado do celular em
momentos que acabam por dispersar ou desfocar a sua atenção e concentração nas
atividades propostas em sala de aula.
O
desafio das escolas/professores é o de poder proporcionar aos alunos o uso
adequado dessas diferentes ferramentas, desenvolvendo capacidade para que eles possam
filtrar as informações disponibilizadas nas diferentes redes de forma a poderem
aproveitá-las e direcioná-las a produção de conhecimento a partir de uma forma
reflexiva.
O fato
não se resolve através da liberação ou proibição do uso do celular em aula, mas
de reconhecer e identificar o momento do uso e o limite para essa prática. E
esse é um paradoxo que se enfrenta no dia a dia na sala de aula. É muito
prático obtermos informações atuais sobre assuntos que estão à nossa disposição
instantaneamente através de uma pesquisa na internet, bem como fazer uso de
aplicativos educativos. Desta forma as aulas podem ser mais dinâmicas e
significativas.
Se usado como estratégia pedagógica o celular
se transforma de vilão a aliado na sala de aula.
Rejane Friedrich Psicóloga do NAP