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16 de Novembro, 2017
A ARTE DE EDUCAR PELO EXEMPLO!
Ouso dizer que uma das coisas mais
difíceis nesta vida é educar uma criança. Elas precisam de tempo, de atenção,
de brincadeiras, de cuidados... e a lista só aumenta. Idealizamos uma
série de comportamentos e atitudes que queremos que eles sigam e nos empenhamos
em repeti-las várias vezes, com a certeza de que desta forma o aprendizado irá
ocorrer. E sim, muito do que ensinamos para as nossas crianças é absorvido
através do que falamos. No entanto, esquecemos que o exemplo que damos aos
nossos filhos é a maior fonte de aprendizado. Tudo aquilo que eles veem,
presenciam e acompanham no dia a dia é o que eles irão internalizar. Desta
maneira nossos valores são passados para eles de forma automática.
Não é raro vermos pais dizendo aos seus filhos: “Não grite”, gritando; “Coma
devagar”, sendo que eles comem tão rapidamente que não sentem o gosto do
alimento. A pressa diária faz com que não nos percebamos, com que os valores
tão desejados aos nossos filhos se dissolvam entre contas a pagar e
intermináveis reuniões.
Cada
vez mais estamos distantes da nossa essência e da prática dos nossos valores,
pois a vida agitada acaba nos deixando no piloto automático. E o que fazer
quando vemos que a educação dos nossos filhos não está saindo conforme o
planejado? Talvez o primeiro passo seja observar se estamos passando alguns
valores básicos como a empatia e a compaixão, forças pessoais diretamente
relacionadas com os relacionamentos humanos. O empata se coloca no lugar do
outro e quem tem compaixão age para tirar o outro de um lugar de sofrimento, o
ajuda.
Para uma criança perdoar ou pedir desculpas, práticas à princípio tão simples,
só podem ser executadas quando esta entende o sofrimento do outro, quando ela é
capaz de se colocar no lugar do outro. E de que forma podemos passar isso aos
nossos filhos? Pedindo desculpas quando nos exaltamos, quando somos injustos,
quando fazemos algo inadequado, assumindo nossos erros e,
principalmente, agindo com amor, tanto em relação aos nossos filhos, quando
quebram algo que nos é precioso, tanto quanto em relação ao próximo, quando
doamos um alimento ou paramos em uma faixa de segurança.
A princípio estas atitudes podem parecer simples, e são... só que muitas vezes são escassas e não aplicadas com afinco no dia a dia. É a repetição e a coerência do que se fala e faz que produz um resultado efetivo em nossas crianças.
Scheila Flesch Psicóloga do NAP